O Relato de Alabad
Em 2002, Nuno Pino Custódio escreveu e interpretou a peça a solo “O relato de Alabad”, no Teatro Meridional, sob a direcção de Miguel Seabra. Dezoito anos depois, na Estação Teatral, o autor encenou a peça, numa nova versão revista que se publicou numa brochura bilingue, com uma tradução em castelhano de Juan Ramón Santos. Esta edição foi publicada pela ESTE – Estação Teatral, no curso da comemoração dos seus 15 anos e teve uma tiragem de 500 exemplares. Os livros adquiridos através desta página são autografados pelo autor. Preço: €10,00 + portes.
Em 2002, Nuno Pino Custódio escreveu e interpretou a peça a solo “O relato de Alabad”, no Teatro Meridional, sob a direcção de Miguel Seabra. Dezoito anos depois, na Estação Teatral, o autor encenou a peça, numa nova versão revista que se publicou numa brochura bilingue, com uma tradução em castelhano de Juan Ramón Santos. Esta edição foi publicada pela ESTE – Estação Teatral, no curso da comemoração dos seus 15 anos e teve uma tiragem de 500 exemplares. Os livros adquiridos através desta página são autografados pelo autor. Preço: €10,00 + portes.
“O relato de Alabad” foi um monólogo escrito e interpretado por Nuno Pino Custódio, com encenação de Miguel Seabra, entre 2002 e 2003, no Teatro Meridional. No plano da criação dramatúrgica este é também um dos trabalhos mais referenciados e carismáticos do autor e encenador que, naquele contexto, ampliou premissas da sua metodologia em Máscara ao tomar consciência com as da companhia lisboeta. A oportunidade de expor este trabalho, agora no contexto da ESTE, transportou consigo um manancial de cerca de 20 anos de experiência na área da criação, relativamente à obra original, que se quis que reflectisse nesta nova versão ampliando todo o seu potencial e consistência. Mais ainda quando, nos dias de hoje, a pertinência da perspectiva da observação do “outro”, a possibilidade de se considerar com atenção e respeito o “lado de lá” e, mais ainda, a história que não se conhece é justamente o território do próprio teatro, no seu tempo verbal que é o condicional dado pelo “se”. Mais que conjectura, trata-se de uma experiência emotiva e cognitiva dada pela imersão.
A peça fala do ano de 1147 e da defesa de Lisboa contra portugueses e cruzados em trânsito para a Terra Santa (Segunda Cruzada). Partindo de relatos ocidentais, recria-se o ponto de vista do “lado de lá”, o dos muçulmanos, através da crónica de Alabad bin Muhammad Almançor, arqueiro e poeta. Fugido de Santarém (tomada de assalto pelos portugueses meses antes), Alabad e o seu irmão Youssef são acolhidos por um tio lisbonense, procurando aí recomeçar as suas vidas. Mas a esperança de uma existência feliz naquela cidade florescente e muito populosa em breve se transformará numa tormenta, quando os cristãos chegam às portas da cidade para conquistá-la (na perspectiva do defensor), para reclamá-la (na ideia do invasor). O cerco, que durará quatro longos meses, vai obrigar os habitantes de Lisboa a viverem ente o limite das suas forças, tendo a fome e a peste como pano de fundo, e o necessitarem de continuar a enveredar esforços para repelir o inimigo.
Na tradição dos contadores de histórias e com acompanhamento musical-sonoro ao vivo, Alabad desdobra-se em inúmeras personagens e situações, descrevendo e confidenciando com palavras e gestos a perda de uma das mais importantes cidades comerciais do Al-Gharb Al-Andaluz. Já se conhecem os relatos de testemunhas presenciais do mesmo acontecimento. Agora há também este, vindo das muralhas de uma cidade caiada de branco. Tão verdadeiro e tão falso quanto os restantes que se conhecem…
A peça fala do ano de 1147 e da defesa de Lisboa contra portugueses e cruzados em trânsito para a Terra Santa (Segunda Cruzada). Partindo de relatos ocidentais, recria-se o ponto de vista do “lado de lá”, o dos muçulmanos, através da crónica de Alabad bin Muhammad Almançor, arqueiro e poeta. Fugido de Santarém (tomada de assalto pelos portugueses meses antes), Alabad e o seu irmão Youssef são acolhidos por um tio lisbonense, procurando aí recomeçar as suas vidas. Mas a esperança de uma existência feliz naquela cidade florescente e muito populosa em breve se transformará numa tormenta, quando os cristãos chegam às portas da cidade para conquistá-la (na perspectiva do defensor), para reclamá-la (na ideia do invasor). O cerco, que durará quatro longos meses, vai obrigar os habitantes de Lisboa a viverem ente o limite das suas forças, tendo a fome e a peste como pano de fundo, e o necessitarem de continuar a enveredar esforços para repelir o inimigo.
Na tradição dos contadores de histórias e com acompanhamento musical-sonoro ao vivo, Alabad desdobra-se em inúmeras personagens e situações, descrevendo e confidenciando com palavras e gestos a perda de uma das mais importantes cidades comerciais do Al-Gharb Al-Andaluz. Já se conhecem os relatos de testemunhas presenciais do mesmo acontecimento. Agora há também este, vindo das muralhas de uma cidade caiada de branco. Tão verdadeiro e tão falso quanto os restantes que se conhecem…
Ficha técnica
Título: O relato de Alabad / El testimonio de Alabad
Autor: Nuno Pino Custódio
Tradutor: Juan Ramón Santos
Ilustrador da capa: Tiago Poiares
Fotografia: Susana Paiva e Duarte Gonçalves
Design e paginação: Hugo Landeiro D.
Abril 2021
Tiragem 500 exemplares
ISBN 978-989-33-1350-3
Depósito Legal 483349 / 21
Preço:
10€
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