ESTRUTURA
APRESENTAÇÃO
A NPC Non-Player Character – Teatro-Escola é a estrutura que conduz a actividade artística e pedagógica de Nuno Pino Custódio. Os seus objectos projectam o teatro enquanto comunicação, arte, ciência e fenómeno, posicionando-se num século XXI ontologicamente distópico, feito de incertezas, desconhecidos, perplexidades. Sempre em interdependência com o outro, produz-se reflexão sobre o que se cria, essencialmente no que concerne à encenação como centro da escrita. A máscara, a prática milenar dos contadores de histórias, as disciplinas do movimento e da pantomima são referências principais dos teatros tradicionais populares na construção de uma ideia que se projecte para o futuro. Mas também das tensões conflituosas e extraordinariamente férteis entre corpo e texto dramático, entre oralidade e escrita quer a NPC encontrar espaço.
Ao longo dos últimos 30 anos, Nuno Pino Custódio tem abordado o teatro como uma totalidade, desenvolvendo uma perspectiva autoral amplamente reconhecida. A dramaturgia, a encenação, a pedagogia no domínio da formação do actor e a construção de máscaras são indissociáveis e concorrem para uma “ideia de teatro”. Agora, a NonPlayer Character vem propiciar condições para que esse projecto, essa ideia e essa singularidade alcancem novos patamares. O teatro enquanto máquina que só funciona se humanizar, sempre apontado à utopia.
Por isso tudo, a marca dos trabalhos desta estrutura são os objectos sincréticos: peças performáticas que se conseguem desdobrar somente em palestras ou em oficinas ou ainda em exposições. Mas que, também!, saibam compatibilizar e/ou reconciliar tais universos e linguagens distantes num exercício só, num espectáculo e apresentação que congregue com versatilidade diferentes públicos e interesses. Sempre na divulgação do teatro enquanto necessidade e fenómeno.
A NPC Non-Player Character – Teatro-Escola é a estrutura que conduz a actividade artística e pedagógica de Nuno Pino Custódio. Os seus objectos projectam o teatro enquanto comunicação, arte, ciência e fenómeno, posicionando-se num século XXI ontologicamente distópico, feito de incertezas, desconhecidos, perplexidades. Sempre em interdependência com o outro, produz-se reflexão sobre o que se cria, essencialmente no que concerne à encenação como centro da escrita. A máscara, a prática milenar dos contadores de histórias, as disciplinas do movimento e da pantomima são referências principais dos teatros tradicionais populares na construção de uma ideia que se projecte para o futuro. Mas também das tensões conflituosas e extraordinariamente férteis entre corpo e texto dramático, entre oralidade e escrita quer a NPC encontrar espaço.
Ao longo dos últimos 30 anos, Nuno Pino Custódio tem abordado o teatro como uma totalidade, desenvolvendo uma perspectiva autoral amplamente reconhecida. A dramaturgia, a encenação, a pedagogia no domínio da formação do actor e a construção de máscaras são indissociáveis e concorrem para uma “ideia de teatro”. Agora, a NonPlayer Character vem propiciar condições para que esse projecto, essa ideia e essa singularidade alcancem novos patamares. O teatro enquanto máquina que só funciona se humanizar, sempre apontado à utopia.
Por isso tudo, a marca dos trabalhos desta estrutura são os objectos sincréticos: peças performáticas que se conseguem desdobrar somente em palestras ou em oficinas ou ainda em exposições. Mas que, também!, saibam compatibilizar e/ou reconciliar tais universos e linguagens distantes num exercício só, num espectáculo e apresentação que congregue com versatilidade diferentes públicos e interesses. Sempre na divulgação do teatro enquanto necessidade e fenómeno.
NON-PLAYER CHARACTER
Non-player character é um termo emprestado do universo dos videojogos ou da linguagem da internet. No primeiro caso, significa personagem nãojogável, ou seja, que o jogador não controla mas, eventualmente, pode interagir. Neste ambiente, a programação algorítmica e a inteligência artificial são a escrita, e estão para o teatro como estaria a dramaturgia e a encenação. Na sua segunda possibilidade, npc remete para um meme visual da internet cuja primeira aparição ocorreu em 2009. Representa alguém que não é capaz de pensar por si próprio e tomar as suas próprias decisões – o que é uma alusão igualmente trazida das personagens programadas artificialmente dos videojogos. Observamos, assim, a escrita enquanto programação de uma alteridade, a construção de um outro; mas, também, o esvaziamento, a alienação de um mesmo. A Non-Player Character quer situar-se neste debate ontológico, perspectivando sempre aquele que vê (e por isso é visto) – esse homo spectator e a sua ética da responsabilidade. De uma forma livre, non-player character pode ser, então, aquele que decidiu não fazer para se poder afastar e, finalmente, ver.
Non-player character é um termo emprestado do universo dos videojogos ou da linguagem da internet. No primeiro caso, significa personagem nãojogável, ou seja, que o jogador não controla mas, eventualmente, pode interagir. Neste ambiente, a programação algorítmica e a inteligência artificial são a escrita, e estão para o teatro como estaria a dramaturgia e a encenação. Na sua segunda possibilidade, npc remete para um meme visual da internet cuja primeira aparição ocorreu em 2009. Representa alguém que não é capaz de pensar por si próprio e tomar as suas próprias decisões – o que é uma alusão igualmente trazida das personagens programadas artificialmente dos videojogos. Observamos, assim, a escrita enquanto programação de uma alteridade, a construção de um outro; mas, também, o esvaziamento, a alienação de um mesmo. A Non-Player Character quer situar-se neste debate ontológico, perspectivando sempre aquele que vê (e por isso é visto) – esse homo spectator e a sua ética da responsabilidade. De uma forma livre, non-player character pode ser, então, aquele que decidiu não fazer para se poder afastar e, finalmente, ver.
HISTORIAL
A Non-Player Character iniciou a sua actividade no início de 2022. As oficinas “O actor e a neutralidade” e “O Actor-Criador” colaboraram já com algumas estruturas como a Companhia da Chanca, Razões Pessoais, C.E.M – Centro em Movimento e Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra. A sua primeira criação, a conferência-espectáculo “Uma vez Polichinelo” estreou em 7 de Setembro de 2023 no festival EmCena, em Sines, Santo André e Santiago do Cacém. Em 2024, o espectáculo estará em digressão pelo país.
A Non-Player Character iniciou a sua actividade no início de 2022. As oficinas “O actor e a neutralidade” e “O Actor-Criador” colaboraram já com a Companhia da Chanca, Razões Pessoais e o C.E.M – Centro em Movimento. A sua primeira criação, a conferência-espectáculo “Uma vez Polichinelo” fará a sua primeira estreia no Conservatório de Música de Coimbra, em 14 de Setembro.
NUNO PINO CUSTÓDIO
Nuno Pino Custódio iniciou a sua actividade em Lisboa, nos anos 90, expondo até hoje cerca de 60 encenações, destacando-se colaborações com algumas das mais significativas companhias portuguesas, como o Teatro Meridional, O Bando, a Companhia do Chapitô, o Teatro do Montemuro, As Boas Raparigas, o Teatro dos Aloés, o Teatrão, a FC – Produções Teatrais, o Teatro Oficina ou a ESTE. Investiga a máscara enquanto ferramenta do actor, sendo um dos pedagogos de referência no seu país. Colabora com inúmeras universidades, escolas artísticas e profissionais, companhias ou festivais. Desenvolve ainda actividade enquanto mascareiro, sempre numa perspectiva epistemológica e fenomenológica do trabalho do actor. Para além de Espanha, o seu trabalho já foi exibido na Alemanha, Bélgica, França, Noruega, Cabo Verde, Moçambique e Brasil. Referência ainda para a sua ampla actividade no âmbito do teatro universitário português, com grupos históricos, como o TEUC, o CITAC, o GEFAC, o GRETUA ou o TUP. (Solicite acesso à Área Profissional para obter elementos biográficos e curriculares mais detalhados).
Nuno Pino Custódio iniciou a sua actividade em Lisboa, nos anos 90, expondo até hoje cerca de 60 encenações, destacando-se colaborações com algumas das mais significativas companhias portuguesas, como o Teatro Meridional, O Bando, a Companhia do Chapitô, o Teatro do Montemuro, As Boas Raparigas, o Teatro dos Aloés, o Teatrão, a FC – Produções Teatrais, o Teatro Oficina ou a ESTE. Investiga a máscara enquanto ferramenta do actor, sendo um dos pedagogos de referência no seu país. Colabora com inúmeras universidades, escolas artísticas e profissionais, companhias ou festivais. Desenvolve ainda actividade enquanto mascareiro, sempre numa perspectiva epistemológica e fenomenológica do trabalho do actor. Para além de Espanha, o seu trabalho já foi exibido na Alemanha, Bélgica, França, Noruega, Cabo Verde, Moçambique e Brasil. Referência ainda para a sua ampla actividade no âmbito do teatro universitário português, com grupos históricos, como o TEUC, o CITAC, o GEFAC, o GRETUA ou o TUP. (Solicite acesso à Área Profissional para obter elementos biográficos e curriculares mais detalhados).