O Actor e a Neutralidade
O actor e a neutralidade é uma oficina criada por Nuno Pino Custódio desde 2012 que sintetiza princípios e práticas do trabalho pedagógico da Máscara Neutra com ideias, conceitos e experiências que se foram estabelecendo da sua actividade como encenador e formador, ao longo das últimas três décadas. O actor e a neutralidade pode considerar-se, assim, como uma abordagem estruturante para a formação do actor, um contributo epistemológico de carácter prático para todos aqueles que buscam definir sentidos e propósitos para a sua actividade, hoje, neste século XXI que nos coloca diante de inúmeras perplexidades e receios.
O actor e a neutralidade é uma oficina criada por Nuno Pino Custódio desde 2012 que sintetiza princípios e práticas do trabalho pedagógico da Máscara Neutra com ideias, conceitos e experiências que se foram estabelecendo da sua actividade como encenador e formador, ao longo das últimas três décadas. O actor e a neutralidade pode considerar-se, assim, como uma abordagem estruturante para a formação do actor, um contributo epistemológico de carácter prático para todos aqueles que buscam definir sentidos e propósitos para a sua actividade, hoje, neste século XXI que nos coloca diante de inúmeras perplexidades e receios.
Porque se faz teatro num dealbar de um século XXI que confronta esta arte e manifestação com questões tão hodiernas e complexas quanto a diminuição do poder da atenção e a permeabilidade da concentração do indivíduo, a incapacidade de lidar com a dúvida, a cultura do hiperconsumo, a hiperactividade e o síndroma do excesso de informação, o desmembramento do espaço público ou, ainda, o desaparecimento desse olhar de preferência do espectador? Porque se faz teatro na era em que se expulsa o outro?

Tratando-se de uma máscara do actor, de uma ferramenta metodológica que desenvolve e consolida aquilo que podemos denominar como consciência do actor e, preparando-o para as mais diversas situações, estilos, géneros e técnicas, esta oficina busca mitigar e desprogramar impulsos e inconsciências oriundos do quotidiano de referência de cada um, manifestações culturais, invisíveis e comuns, para que a possibilidade do teatro possa ressoar de uma forma plena, viva e duradoura.
Será de um “ponto neutro”, da imobilidade e do silêncio feitos de energia, que nascerá (que se evocará) realmente uma alteridade e, mais que isso, que se clarificará toda uma interdependência entre “mostrar para ser visto” e “ver para ser mostrado”. Em “O actor e a neutralidade”, Nuno Pino Custódio direcciona toda uma disciplina estruturante para três esferas da performance do teatro: o actor, o coro e, finalmente, a personagem.
Tratando-se de uma máscara do actor, de uma ferramenta metodológica que desenvolve e consolida aquilo que podemos denominar como consciência do actor e, preparando-o para as mais diversas situações, estilos, géneros e técnicas, esta oficina busca mitigar e desprogramar impulsos e inconsciências oriundos do quotidiano de referência de cada um, manifestações culturais, invisíveis e comuns, para que a possibilidade do teatro possa ressoar de uma forma plena, viva e duradoura.
Será de um “ponto neutro”, da imobilidade e do silêncio feitos de energia, que nascerá (que se evocará) realmente uma alteridade e, mais que isso, que se clarificará toda uma interdependência entre “mostrar para ser visto” e “ver para ser mostrado”. Em “O actor e a neutralidade”, Nuno Pino Custódio direcciona toda uma disciplina estruturante para três esferas da performance do teatro: o actor, o coro e, finalmente, a personagem.
Objetivos de Aprendizagem:
- Entender a dimensão de “ponto neutro coletivo” e com este conceito estabelecer a diferença entre a neutralidade no plano do actor (não-ficcional) e no plano da personagem (ficcional). O discurso interior em “cérebro aberto” e em “cérebro fechado” como potencializadores de uma dinâmica de trabalho “com máscara”. A frontalidade do olhar como fundação de um corpo-em-acção expressivo e simultaneamente intencional. A atenção focal e a concentração periférica. A não-reactividade e a contenção. O sentido da imobilidade como gerador de acção (não-acção consciente).
- A definição de conceitos dramatúrgicos nucleares enquanto conteúdos comuns, como “personagem”, “acção”, “objectivo”, “conflito”. Do mesmo modo, o estabelecimento de uma ideia “prática” para todo um universo emocional de estados e disposições que habitam o actor, como a confiança e a segurança, o medo e a coragem, o sentido da impermanência ou do voluntariado, entre outros eixos mais.
- A prática dos rituais da Preparação e do Coro, como dispositivos complementares que desdobram ética e pedagogicamente todo um sistema.
Definição de um conceito tangível para “ego” em contraponto com “consciência” e/ou “presença”. O teatro numa sociedade do hiperconsumo e a sua necessidade antropológica. A não-verbalidade e a verbalidade na perspectiva do encontro com uma linguagem que potencie a relação ver-fazer.
Uma abordagem e compreensão teórica acerca da tradição da máscara neutra no século XX no Ocidente, de Jacques Copeau a Mario Gonzalez.
Para mais informações, contacte:
geral@npcteatroescola.com
+351 935 038 587